segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Síndrome de Hitch, definição

Este post tem como objetivo, conceituar esta síndrome, a partir de casos, e fundamentos (nada científicos, ou metodologicamente confiáveis) esta complexa anomalia social que acomete a muitos. Relativo ao termo, síndrome designa um conjunto de sintomas que ocorrem em conjunto, caracterizando uma determinada doença, deste modo, vamos delimitar qual o conjunto de sintomas neste caso:

-Sujeito receptivo, compreensivo
-Ouvinte atento
-Objetivo em termos de análise
-Pouco hábil em seus próprios relacionamentos
-Cultura ampla (meramente teórica)
-Desejo recalcado de cursar psicologia
-Utiliza de tais habilidades para expandir circulo social
-Inseguro, tende mais à captação que expressão

Estes sintomas, são os mais comuns, no entanto cada individuo apresenta sintomas próprios, que seriam variações destes, ou características adquiridas que potencializem a realização de seu quadro: Ouvinte e Conselheiro.

Efeitos negativos: Afetividade comprometida, pois tende a ter dificuldade de criar laços afetivos, já que parte do pressuposto que no histórico da outra pessoa há algum caso mal resolvido que ela ainda precisa buscar resoluções, ou concluir aprendizados relativos a este. Ou seja, a conquista fica comprometida e o objetivo não alcançado.
Outro aspecto seria o tempo dedicado à escuta e resolução, esta disponibilidade compreensiva se torna um objetivo ao qual a vida gira, ele perde a noção de individuo criando tendências simbióticas a um cosmos de onisciência, e acaba perdendo apropria identidade. Não há distanciamento em relação ao aconselhado, sendo que, o vinculo afetivo se cria nesta condição de troca, que não é nem uma amizade nem um vinculo amoroso, é um espaço terapêutico sem técnica, com grande possibilidade de estagnação (desilusão dos propósitos de sua vida a longo prazo) e sensação megalomaníaca de onipotência tendendo à manipulação.
Tendências obsessivas: portadores da síndrome podem desenvolver obsessão por matérias e outros blogs sobre o tema, principalmente se baseando em conhecimentos da psicologia, sociologia e qualquer ciência que possa respaldar algum conselho, alguns são aficionados por filosofia ou religiões como budismo e variações que são repletos de máximas. Não pode-se confundir um portador da síndrome como um exemplar real de sabedoria, já que, este comprova sua irreal condição não sendo apto de manter relacionamentos apesar de seu conhecimento. Se na práxis o conhecimento não produz frutos, então supõe-se fundamentando em lógicas ilusórias pouco proveitosas.
Tratamento: Ainda não se conhece nenhum tipo de tratamento


Manifestações:


“Definitivamente os conselhos amorosos me perseguem. Quando menos espero, sempre tem alguém com um tipo de "pepino" ou "abacaxi", e quem está presente pra ouvir e opinar nesses momentos? Eu!
É incrível, mas eu devo ter cara de psicólogo (...)
Analisei bem o caso e soltei a tradicional pergunta: "E como você se sente sobre isso?” (rs). Ela disse que se sentia horrível e não sabia como agir(...)”(http://oliricocronicas.blogspot.com/2009/08/pareco-o-hitch-o-conselheiro-amoroso.html)



Entre as 5 coisas que mais odeia:

"Minha Síndrome de Hitch, O conselheiro amoroso: Não é que eu não goste que as pessoas confiem em mim para contarem seus segredos e pedirem conselhos e tal, mas isso é bem prejudicial. Não foi só uma vez que cheguei em um mina na balada, pra tentar algo mais, e acabei me vendo obrigado a aconselha-la a voltar com o ex-namorado. E o pior é que ainda acabo criando laços de amizade, o que me faz sentir-se como um HOMOSSEXUAL completo.(http://www.negaointernauta.com/2007/01/querido-dirio.html)

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